sexta-feira, 15 de setembro de 2017

CÂMARA MUNICIPAL DE ACARI REALIZA PRÉ-CADASTRO PARA EMISSÃO DE RG PARA IDOSOS ACIMA DE 60 ANOS



A Câmara Municipal de Vereadores de Acari, em parceira com o Instituto Técnico-científico de Perícia – ITEP/RN de Caicó, está realizando um pré-cadastro a partir desta quarta-feira (13) para a emissão de Carteira de Identidade. A emissão do RG integra o Projeto “Identificando Cidadania” do ITEP e tem como público-alvo idosos acima de 60 anos.

O sucesso na primeira etapa onde mais de 100 idosos foram beneficiados com a emissão da carteira de identidade, motivou o Legislativo acariense a promover uma segunda etapa.

Os interessados deverão fazer um pré-cadastro na sede da Casa Legislativa e apresentar os seguintes documentos:

CPF
– RG antigo
– Certidão de Casamento ou Nascimento
– Foto 3 x 4


Fonte: Blog Davi Neto

PESQUISADORES ASSOCIAM CASOS DE MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS COM USO DE AGROTÓXICOS


Com os dados levantados para o artigo Associação entre malformações congênitas e a utilização de agrotóxicos em monoculturas do Paraná, Brasil, Lidiane Dutra e Aldo Pacheco Ferreira, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), trouxeram evidências de que o uso indiscriminado de agrotóxicos vem causando não só sérios danos à saúde do brasileiro, mas também sinalizando um grave problema de saúde pública.

Produção agrícola

Para se entender melhor o estudo feito pelos pesquisadores, é importante destacar que o Paraná é o terceiro estado em produção agrícola no país, com 12,7%, ficando atrás do maior produtor, que é São Paulo, com seus 14,9%, e do Mato Grosso, com 13,9%, conforme dados de 2015, do IBGE.


O estudo levou em consideração a produção de commodities agrícolas – produtos básicos como soja, trigo, milho, café, farelo de soja e etc., de grande consumo, cujo os preços são negociados na bolsa de valores e sua variação depende de oferta e demanda pelo produto. Em termos de produção agrícola no Brasil, ainda conforme os dados do IBGE, o Paraná é líder na produção de feijão (726 toneladas) e trigo (3,330 milhões de toneladas); é o segundo maior produtor de soja (17,2 milhões de toneladas) e milho (15,7 milhões de toneladas); é o quarto na produção de laranja (903 toneladas) e de cana de açúcar (47,3 milhões de toneladas).

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Uso de agrotóxicos

Segundo o estudo, das 20 unidades regionais (UR) do Paraná apresentadas, onze tiveram consumo de agrotóxicos acima de uma tonelada. Números que já seriam bastante preocupantes. Mas, os pesquisadores levantaram que a média de consumo dos agrotóxicos no estado da região sul, entre 2014 e 2015, aponta Cascavel, com 5.107,46 toneladas; Ponta Grossa, com 3.526,73 toneladas, e Toledo, com 3.336,95 toneladas. Na seção "Para saber mais", nesta página, podem ser encontrados dados como o consumo de agrotóxicos no Paraná por hectare e quilos.

Os pesquisadores decidiram, então, considerar duas URs para efeito de comparação: a da Cascavel (que abrange os municípios de Anahy, Boa Vista da Aparecida, Braganey, Cafelândia, Campo Bonito, Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Catanduvas, Céu Azul, Corbélia, Diamante d’Oeste, Foz do Iguaçu, Ibema, Iguatu, Itaipulândia, Lindoeste, Matelândia, Medianeira, Missal, Nova Aurora, Ramilândia, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Três Barras do Paraná e Vera Cruz do Oeste) e tem um alto consumo de agrotóxicos, e Francisco Beltrão (que compreende as cidades de Ampére, Barracão, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul, Francisco Beltrão, Manfrinópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Pérola d’Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Realeza, Renascença, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São Jorge d’Oeste e Verê), com baixo consumo.

O período escolhido para a pesquisa foi de 1994 a 2014. Eles também consultaram o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, para o mesmo intervalo de anos. As unidades regionais foram comparadas quanto ao número de nascimentos com malformações congênitas (MC). Destacamos, abaixo, alguns dados da tabela original elaborada pelos autores do artigo:

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Sem fronteiras

A coordenadora do Sistema Nacional de Informação Tóxico-Farmacológica (Sinitox), Rosany Bochner comentou o estudo realizado pelos pesquisadores da Ensp e comemorou: “utilizar malformações congênitas como um indicador desses efeitos foi uma ideia bastante interessante, ainda mais quando temos carência de informação sobre o impacto real dos agrotóxicos sobre a saúde e o meio ambiente”.

Além das malformações congênitas, o artigo de Lidiane Dutra e Aldo Pacheco Ferreira, que foi originalmente publicado na revista Saúde em Debate (volume 41 número especial/junho de 2017), do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde - Cebes), aponta para vieses importantes da pesquisa causados pela exposição a agrotóxicos. A partir de estudos feitos na Espanha e na Itália, em comparação ao que foi produzido por eles, os autores deduzem que muitos casos de malformação congênita resultaram em óbitos fetais e abortos espontâneos, o que tornaria os números relacionados com o desfecho estudado ainda maiores. Para isso, eles sugerem que análises mais “aprofundadas acerca das causas das MC, como investigação genética, ajudariam a estabelecer com maior precisão os fatores ambientais envolvidos.

Para Rosany Bochner, uma das observações do estudo que mais chamaram a sua atenção foi a que conclui que a exposição aos agrotóxicos e seus efeitos não se limita às regiões rurais. “Com o avanço do agronegócio, independentemente de regiões mais ou menos agrárias, a contaminação da população aumenta como um todo, de forma que as fronteiras agrícolas e os desdobramentos referentes a ela estão cada vez mais próximos dos centros urbanos, seja por meio de uma aproximação literalmente física ou dos contaminantes existentes na água, no ar ou nos alimentos ingeridos por essa população”, afirma. Mas, se isto é realidade, por que os números dos sistemas de saúde não refletem isto, ao contrário, apontam para uma redução?

Carência de dados

Para Lidiane Dutra e Aldo Ferreira, o controle efetivo da exposição a esses pesticidas é muito pequeno e escasso no cenário brasileiro. "Os dados referentes ao uso dos produtos não são sistematizados em bancos de dados informatizados para a grande maioria dos estados do país. Isso dificulta a mensuração do impacto da exposição ambiental desses produtos sofrida pela população", afirmam. Rosany Bochner concorda e é enfática ao afirmar que há carência de dados sobre o consumo de agrotóxicos nos estados e os sistemas nacionais de informação não conseguem dar conta das intoxicações por agrotóxicos. "O Sinitox vem apresentando uma queda importante na participação dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica em suas estatísticas, onde o decréscimo no número de casos não representa a realidade do impacto dos agrotóxicos sobre a saúde”, argumenta.

Ela também analisa os dados encontrados nos sistemas públicos de informação – o de Agravos de Notificação – Sinan e o sobre Mortalidade – SIM. “Se o Sinan traz um número crescente de casos, há problemas quanto à classificação, uma vez que, por exemplo, se observa várias tentativas de suicídio em crianças de 0 a 4 anos. Já o Sistema de Informação sobre Mortalidade mostra o decréscimo no número de óbitos decorrentes de intoxicação por agrotóxicos no período de 2010 a 2015 (897; 891; 694; 672; 607 e 620 casos, respectivamente) – porém, o que mais do que indicar uma queda, sinaliza problemas no registro da causa básica do óbito. Um exemplo disso foi o caso do trabalhador VMS, do Ceará, que apesar de se tratar de uma morte por intoxicação causada pela exposição ocupacional ao agrotóxico, em sua declaração de óbito constava apenas os efeitos decorrentes desse agravo”, observa. O caso a que a coordenadora do Sinitox se refere foi analisado em seu artigo intitulado Óbito ocupacional por exposição a agrotóxicos utilizado como evento sentinela: quando pouco significa muito, publicado na Revista Eletrônica Visa em Debate, do INCQS/Fiocruz. Neste artigo, Bochner afirma que segundo o sistema, VMS seria mais uma vítima do agronegócio, que morre sem deixar vestígios da relação causal entre a exposição a agrotóxicos e o agravo à saúde.

Conhecimento chave

Em entrevista ao site do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Lidiane Dutra falou sobre seu estudo, os resultados que a surpreenderam e possíveis questionamentos à pesquisa que foi desenvolvida. Para a pesquisadora, que é aluna de doutorado da Ensp, “a importância de saber os riscos é a possibilidade de minimizá-los”. Acesse a entrevista.

Fonte: Portal FIOCRUZ

VEJA QUEM TRANSPORTARÁ PACIENTES E SERVIDORES DA PREFEITURA DE CARNAÚBA DOS DANTAS A PARTIR DE AGORA

                                                            FOTO ILUSTRATIVA
O prefeito Gilson Dantas divulgou o resultado das empresas que farão as viagens da prefeitura de Carnaúba dos Dantas a partir desta data pelos próximos doze meses, conforme processo licitatório realizado:

Veja AQUI.

Lucymário Dantas realizará as viagens livres da Secretaria de Assistência Social e para Natal (pacientes e profissionais de saúde) no valor de R$ 40.930,00 (Quarenta Mil, Novecentos e Trinta Reais).

Robson Pereira da Silva realizará as viagens da Saúde para Caicó(hemodiálise) com valor total de R$ 53.500,00 (cinquenta e três mil, quinhentos reais).

Plínio Dantas da Silva realizará as viagens de Currais Novos eParelhas (saúde); NatalCurrais Novos e Caicó (educação); eCampina Grande (saúde), com valor total de R$ 31.517,50 (trinta e um mil, quinhentos e dezessete reais, cinquenta centavos).

O valor total licitado é de R$ 125.947,50 (Cento e Vinte e Cinco Mil, Novecentos e Quarenta e Sete Reais, Cinquenta Centavos).

Fonte: Blog Carnaúba Notícias