Rio Grande do Norte registrou, nesta segunda-feira (31), o primeiro caso suspeito de infecção pela variante indiana do coronavírus. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou que inicia, nesta semana, a investigação para detectar a presença da variante em solo potiguar.
De acordo com a Sesap, o paciente suspeito teve contato com um paciente positivo para a cepa durante uma viagem. A informação é de que ele segue isolado em casa. As amostras serão enviadas para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Evandro Chagas (IEC) com a finalidade de investigar possível contaminação pela nova variante no estado.
Um estudo recente da Fiocruz mostrou que ao menos 92 cepas do coronavírus já transitavam pelo Brasil até abril deste ano, entre elas as três variantes até então consideradas “de preocupação global”: do Reino Unido (B.1.1.7), da África do Sul (B.1.351) e a P.1, de Manaus. Recentemente, houve a identificação da variante indiana, considerada mais transmissível e “agressiva” pelos cientistas.
A nova cepa do coronavírus, identificada como B.1.617 e popularmente conhecida como variante indiana, pela sua origem, é apontada como a principal responsável da explosão de casos e óbitos da covid-19 na Índia. O país registrou, entre abril e maio, seguidos recordes diários de infecções e mortes pelo coronavírus, chegando a contabilizar mais de 412 mil registros da doença em um dia. Esse avanço, combinado com a falta de medidas sanitárias para conter a transmissão do SARS-COV-2, levou à sobrecarga de crematórios e cemitérios.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), além da Índia, outros 52 países e territórios já registraram casos da variante indiana, incluindo o Brasil, que teve os primeiros registros da mutação em 19 de março, quando o Maranhão confirmou seis casos da nova cepa em parte da tripulação do navio Mv Shandong da Zhi, que está ancorado no estado. Desde então, o Rio de Janeiro também já confirmou diagnóstico da variante indiana em um passageiro vindo de São Paulo, enquanto Estados como Ceará, Pará, Minas Gerais, e agora Rio Grande do Norte, investigam possíveis registros.
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O primeiro vice-presidente da CNM e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda, destacou a importância do trabalho da CNM e agradeceu ao presidente Aroldi e aos membros da diretoria que se despedem. Lembrou também das dificuldades que os gestores vivenciam com o agravamento da pandemia e reforçou a importância da soma de esforços como única forma de superar as adversidades. “É um momento muito difícil, principalmente para os que assumem os mandatos em plena pandemia e com a politização que vivemos. Por isso, precisamos mais ainda das nossas entidades representativas municipalistas e a CNM entre elas. Com a força da nossa união, precisamos transformar os problemas em soluções”, ressaltou.
Representando o segundo vice-presidente e prefeito de Nova Olímpia (PR), Luiz Sorvos, o presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), Clenilton Pereira, deu boas-vindas ao presidente Paulo Ziulkoski e à nova diretoria e disse que uma das grandes prioridades do momento é garantir a imunização de todos. “Precisamos urgentemente acelerar o processo da vacina e garantir a qualidade de vida às pessoas nos Municípios, pois as coisas acontecem lá”, defendeu.
Nesse mesmo entendimento, a terceira vice-presidente e prefeita de Feliz Deserto (AL), Rosiana Beltrão, considerou a imunização como fator principal para garantir a saúde da população e a retomada da economia. “Temos uma grande missão pela frente: primeiro salvar vidas, insistir na vacina para que a quantidade de imunizados aumente e a CNM tem papel fundamental nesse processo. Isso é fundamental para que outras coisas venham a acontecer, como aquecer a economia”, enfatizou.
Prefeito de Campos Verdes (GO), presidente eleito da Federação Goiana de Municípios (FGM) e quarto vice-presidente da CNM, Haroldo Naves, citou pleitos importantes que devem ser trabalhados pela gestão, como o repasse adicional de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de setembro e pediu que todos estejam em sintonia. “A CNM tem muitas demandas, mas a principal é a união em favor de todos os Municipios”, enalteceu.
Por sua vez, o quinto vice-presidente, prefeito de Manaquiri (AM) e presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), Jair Souto, saudou o presidente Paulo Ziulkoski, agradeceu a diretoria que encerrou o mandato, e mencionou o trabalho da Confederação ao longo dos anos em defesa dos Municípios. “A CNM consegue enxergar os pequenos Municípios, mas a gente precisa diminuir as desigualdades e o trabalho da entidade tem sido fundamental”, disse.