O Ministério das Comunicações inicia neste mês os testes em
três escolas do Rio Grande do Norte para levar internet à sala de aula com uma
nova tecnologia. A ideia é comprovar se a tecnologia 5G FWA (Fixed Wireless
Access, ou acesso fixo sem fio) é uma alternativa viável para levar banda larga
a escolas no país.
“O nosso objetivo é avaliar se esta tecnologia pode tornar os
projetos de conexão de escolas mais viáveis e acessíveis, além de reduzir o
tempo de implementação. Desta forma, ela será mais uma opção entre as diversas
alternativas que dispomos, como fibra ótica e conexão satelital, de acordo com
a localidade da unidade escolar”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino
Filho.
Testes realizados em seis escolas do Distrito Federal, em
março e abril deste ano, demonstraram bons resultados, com velocidades que
podem atender ao programa Escolas Conectadas. Isso significa que ela pode
tornar os projetos de conexão de escolas mais viáveis e acessíveis, além de
reduzir o tempo de implementação.
Esses primeiros testes foram realizados com os equipamentos
para a conexão 5G FWA instalados dentro das escolas. Agora será a vez de checar
o desempenho com eles instalados do lado externo das escolas. A iniciativa é
uma parceria com o CPQD, Brisanet, Qualcomm, Intelbras e a Beenoculos.
A equipe do CPQD será responsável pela implantação da rede e
a instalação dos equipamentos nas três escolas selecionadas para o teste da
tecnologia. A Beenoculos, empresa de realidade virtual, vai fornecer uma outra
experiência para os alunos. Uma metodologia foi desenvolvida especificamente
para ajudar na definição dos melhores pontos de cobertura e da distribuição dos
repetidores Wi-Fi dentro de cada escola.
De acordo com os parâmetros definidos no programa Escolas
Conectadas, a conexão de internet nas escolas deve ter velocidade de 1 Mbps por
aluno. As velocidades médias auferidas nos testes indicam que o 5G FWA pode
atender os critérios de velocidade da Enec para a conexão de escolas. O piloto
envolveu um total de 2.456 alunos, nas seis escolas.
Fonte: Blog Glaucia Lima
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