A Procuradoria Regional Eleitoral vai expedir de imediato uma
recomendação para os partidos
O caso registrado na última segunda-feira (5), no município
de Pedro Velho, mobilizou representantes da Justiça Eleitoral, justiça comum,
comandos de Polícia Militar e Civil e a Secretaria de Estado da Segurança
Pública para uma reunião na sede do Tribunal Regional Eleitoral nesta
quarta-feira (7). Naquela oportunidade, duas pessoas morreram durante uma
movimentação política e o segurança de um candidato a prefeito foi esfaqueado.
O encontro no TRE definiu ações que devem ser tomadas por
políticos e pela Polícia Militar durante os próximos dias de campanha no Rio
Grande do Norte. A principal medida é a comunicação prévia quanto a
movimentações políticas em todo o estado. A Procuradoria Regional Eleitoral vai
expedir de imediato uma recomendação para os partidos.
O pedido do desembargador Cláudio Santos, corregedor geral e
vice-presidente do TRE, foi de que, a partir de agora, a Polícia Militar deve
ser muito mais incisiva nas fiscalizações. “A Justiça Eleitoral não vai tolerar
nenhum excesso. Vai aplicar com dureza a lei e nós vamos ter eleições
tranquilas no Rio Grande do Norte. Esperamos a colaboração dos políticos,
primeiramente, e de todas as pessoas envolvidas, para que a manifestação do
cidadão possa se realizar com tranquilidade”, disse.
Sobre o caso em Pedro Velho, o candidato a prefeito Júnior
Balada (DEM) estava fazendo visitas a casas na zona rural quando houve um
tumulto. Um homem teria tirado uma faca da cintura e um segurança do candidato
sacou a arma e atirou contra dois homens, que eram irmãos. Os dois morreram. O
segurança, que foi identificado com policial militar da Paraíba, está internado
no Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, em Natal. A arma utilizada no crime pertence
à corporação e foi apreendida.
A comarca da promotoria de justiça de Pedro Velho também vem
registrando ocorrências em municípios vizinhos. “Infelizmente, aconteceu esse
ato gravíssimo em Pedro Velho, em que a violência foi extrema, que se chega à
morte de uma pessoa. Tudo deve ser apurado para que se verifique a
responsabilidade de quem praticou esse ato. Mas é o cenário materializado
daquilo que a gente já vê como guerrilha”, contou Clayton Barreto, promotor da
comarca de Pedro Velho. Por Sara Cardoso, Inter TV Cabugi.
Fonte: Blog de Ismael Medeiros.
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