terça-feira, 22 de junho de 2021

Município de Acari realiza adesão ao Selo UNICEF - Edição 2021-2024

O município de Acari aderiu no dia, 15 de junho, a mais uma edição do Selo UNICEF, assumindo o compromisso de priorizar crianças e adolescentes em suas políticas públicas e mobilizar esforços para promover seus direitos à saúde, educação, participação social e proteção contra a violência.

O lançamento da edição 2021-2024 aconteceu virtualmente através da plataforma Youtube, canal do UNICEF Brasil. Com essa adesão, a gestão municipal de Acari passa a ser acompanhada pelas equipes do UNICEF e de seus parceiros implementadores, tendo acesso à formações, conteúdos programáticos, acompanhamento de seus indicadores e de planos de ação.

Nessa edição, o suporte técnico ao enfrentamento da pandemia da Covid-19 para reduzir o impacto na vida de meninos, meninas e suas famílias será uma prioridade.

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Audiência aponta riscos em reforma administrativa proposta pelo Governo Federal

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte discutiu, na tarde desta quinta-feira (17), os riscos que a reforma administrativa proposta pelo Governo Federal traz para o serviço público. A audiência pública, que foi realizada por iniciativa do deputado Francisco do PT, debateu pontos da PEC 32/2020, que está em tramitação no Congresso Nacional e, na opinião dos presentes, pode precarizar os serviços oferecidos pelo Poder Público à sociedade.

A Proposta de Emenda à Constituição, do Poder Executivo, altera dispositivos sobre servidores e empregados públicos e modifica a organização da administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. A ideia defendida pelo Governo Federal é dar início à ampla reforma administrativa com efeitos no futuro.

A proposta altera trechos da Constituição e introduz novos artigos inteiros, que tratam da contratação, da remuneração e do desligamento de pessoal, válidas somente para quem ingressar no setor público após a aprovação das mudanças. A PEC traz regras transitórias e prevê a eventual atuação dos entes federativos na regulamentação, já que alguns dispositivos – como exigência da criação de novos regimes jurídicos específicos para servidores –, se aprovados, dependerão de regulamentação posterior à promulgação das mudanças pelo Congresso Nacional.

Em uma das mudanças, a estabilidade no serviço público ficará restrita a carreiras típicas de Estado, que deverão ser definidas através de lei complementar futura. Os profissionais das demais carreiras serão contratados por tempo indeterminado ou determinado, mas também por concurso público ou processo seletivo simplificado.

No entendimento do deputado Francisco do PT, a PEC é uma tentativa de "destruir o serviço público". Para o deputado, a proposta concentra poderes, afronta o Estado e contra aqueles que mais precisam do estado forte para atender a suas demandas, que são as pessoas que não podem arcar com os serviços privados.

"É indiscutível que a administração pública precisa de eficiência, racionalidade e controle social, mas essa PEC do Governo Federal é avessa a todos esses pontos mencionados. Ameaça a realização de novos concursos, a estabilidade, dos servidores, além de abrir caminho para demissões não justificadas e extinção de carreiras por simples canetada", disse o parlamentar potiguar.

Também participando do encontro, a senadora Zenaide Maia (PROS), que é coordenadora da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público no Senado, disse que o Governo Federal quer passar a impressão de que está tirando privilégios, mas é importante que a sociedade tenha a informação precisa sobre o que, de fato, está sendo discutido pelo Executivo. Para ela, é preciso parar de se estigmatizar os servidores públicos e cobrar dos parlamentares uma resposta à proposta, negando a aprovação.

"Nós temos que mostrar a verdade, desmontar o que o Governo mostra sobre os servidores. Ele dá a entender que a crise é culpa dos servidores. Quando a gente mostra que a maioria dos servidores ganha até R$ 5 mil. Eles não vão tirar privilégios. Essa história a gente já viu. Essa PEC 32 simplesmente destrói o serviço público brasileiro. Precisamos ficar atentos e mostrar à população que o Governo quer destruir o serviço público. Tem que cobrar os parlamentares para não colocarem a digital na destruição do serviço público", disse a senadora.

O entendimento da parlamentar e de representantes do serviço público é o mesmo. Também no encontro, o presidente do Fenafisco, Charles Alcântara, e o representante da Associação de Juízes para a Democracia, Arthur Bonifácio, apontaram diversas falhas na proposta e cobraram um posicionamento firme por parte dos parlamentares da bancada federal.

"A PEC é uma brincadeira de mau gosto. O que se pretende é encolher o papel do Estado para expandir o mercado, com uma nova fronteira de exploração privada", disse Charles Alcântara. "A PEC, em nível constitucional, fragiliza as instituições e desprestigia o serviço público, fere a ideia de carreira do estado. Fere, entre vários outros pontos, o princípio da isonomia e igualdade, quando permite a entrada por apadrinhamento", explicou Bonifácio.

Para Francisco do PT, é preciso que a proposta seja derrubada. "Eles não dizem que os servidores existem para dar aos trabalhadores e aos mais pobres serviços que eles não têm condições de comprar. Esperamos que ela (PEC) não passe", disse o deputado. 

Fonte: Site da Assembleia Legislativa do RN

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Portaria direciona recursos de emendas parlamentares para a Saúde; combate à Covid-19 é prioridade

O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União (DOU) a Portaria GM/MS 1.263/2021. O texto trata da aplicação de emendas parlamentares que adicionarem recursos ao Sistema Único de Saúde (SUS) para a realização de transferências, no exercício de 2021, do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos de saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios. A orientação da normativa é de que os recursos transferidos sejam aplicados em medidas voltadas ao combate à Covid-19, observada a programação orçamentária que deu origem ao repasse.

Também são permitidos a utilização dos recursos para o incremento temporário ao custeio dos serviços de Atenção Primária à Saúde e de Atenção Especializada à Saúde; o financiamento do transporte de pacientes no âmbito do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência e do financiamento do transporte sanitário eletivo destinado ao deslocamento de usuários para a realização de procedimentos de caráter eletivo.

Ainda podem ser destinados ao financiamento da Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública para ações de vigilância laboratorial e financiamento das Unidades de Vigilância de Zoonoses, como coleiras impregnadas com inseticida para o uso em cães, além de ações voltadas ao controle e ao combate das arboviroses e de iniciativas direcionadas ao fomento de estudos, pesquisas e capacitações no âmbito da vigilância em saúde.

Consórcios públicos
A Portaria permite aos Municípios que fazem parte de consórcios públicos de saúde a aplicação dos recursos para a remuneração de produção de serviços vinculados ao respectivo consórcio. Para auxiliar os Municípios e os consórcios, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) produziu a Nota Técnica 20/2021, que aborda os recursos financeiros dos Incrementos PAB e MAC.

O material elenca orientações sobre os procedimentos para as transferências de recursos de incremento temporário para custeio de Atenção Primária e Atenção Especializada, além de abordar transparência de recursos financeiros com finalidade específica de enfrentamento da Covid-19 e aspectos da prestação de contas.

Da Agência CNM de Notícias

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