Para incentivar as pessoas a adotarem práticas sustentáveis
como usar sacolas ecológicas, reaproveitar materiais recicláveis e também usar
a composteira – uma estrutura onde se coloca material orgânico para ser
transformado em adubo – teve início nessa sextea-feira (22) a Semana Lixo Zero.
Capitais como São Luís e Cuiabá e municípios como Santa Maria, no Rio Grande do Sul, fazem parte dessa iniciativa. No Distrito Federal, as ações serão realizadas pelo Instituto Federal de Brasília (IFB) com palestras e oficinas que mostram soluções para o lixo doméstico.
Os brasileiros descartam 79 milhões de toneladas de lixo sólido por ano, segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública de Resíduos Especiais (Abrelpe), em 2019.
A engenheira sanitarista ambiental Paula Moletta, moradora da
capital gaúcha, Porto Alegre, e embaixadora do Lixo Zero, explica que, para
colaborar com a causa, é preciso diminuir o envio de todo esse lixo para
lugares inadequados, o que prejudica o meio ambiente. Ela diz que separar o que
pode ser reciclado descartando nos dias da coleta seletiva é um bom começo.
“Eu sei que a minha coleta passa segunda, quarta e sexta para
pegar o resíduo reciclável e levar para as cooperativas. Eu, como cidadã,
separo meu resíduo reciclável e no dia que o caminhão passa na minha casa eu
coloco pra coleta seletiva. Começar por aí, saber o que eles recolhem, por
exemplo. Eu acho que o caminho é esse.”
As iniciativas vão até o dia 31 de outubro e podem ser
conferidas na internet. A mobilização é realizada pelo Instituto Lixo Zero
Brasil, uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos.
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