A energia gerada pelos ventos ultrapassou a expressiva marca
de 15 GW de capacidade instalada para produção nacional, em maio de 2019. Deste
total, cerca de 96% concentra-se no Nordeste, totalizando 14,5 GW de potência
instalada somente nessa região. Quando elaboramos a versão original deste post,
em agosto de 2018, o Nordeste ainda gerava 85% da produção nacional.
O Rio Grande do Norte é o estado brasileiro que mais produz
energia com a força dos ventos. Em maio de 2019, o estado contava com 151
parques, mantendo a liderança nacional com 4 GW de capacidade instalada. Em
seguida, vem a Bahia, com 154 parques e 3,9 GW de potência instalada. Em
terceiro lugar, está o Ceará, que conta com 79 parques e um total de 2 GW de
capacidade instalada. O período de agosto a setembro é conhecido como a “safra
dos ventos”, pois as ventanias ganham ainda mais força e as usinas eólicas do
Nordeste e Sul costumam bater recordes de produção.
Neste post, iremos discutir o avanço e o potencial de
ampliação da energia eólica na matriz energética brasileira, bem como sua
importância como fonte renovável para a sustentabilidade energética nacional.
Dentre os benefícios da indústria dos ventos estão também a geração de empregos
e a segurança energética durante as secas, especialmente para a região
Nordeste.
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