Varíola dos macacos (monkeypox) causa erupções na pele, que
se espalham por todo o corpo da pessoa infectada. Foto: Reprodução
O Rio Grande do Norte tem oito casos confirmados de varíola
dos macacos (monkeypox) e outros 36 casos suspeitos da doença. Os dados são do
Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) e da
Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap).
De acordo com o mais recente informe de monkeypox disponibilizado
pela Sesap nesta quarta-feira 10, são cinco casos confirmados em Natal, um em
Mossoró e dois em Parnamirim. Os 36 casos suspeitos estão distribuídos entre os
municípios de residência: Tibau do Sul (1), São Gonçalo do Amarante (3),
Riachuelo (1), Parnamirim (4), Natal (14), Montanhas (1), Macaíba (1), Lagoa de
Pedras (1), Jandaíra (3), Extremoz (4), Ceará-Mirim (1), Angicos (1) e Pias –
Portugal (1).
Em Natal, há ainda um caso provável. Até agora, doze casos
foram descartados no estado.
A varíola dos macacos costuma causar erupções na pele, que se
espalham pelo corpo. As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo
o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente
dura de 2 a 4 semanas e a transmissão pode ocorrer por contato muito próximo,
através de toque em lesões, por via respiratória e até por gotículas de saliva.
Cientistas espanhóis afirmaram, em um estudo publicado na revista científica The Lancet, na segunda-feira 8, que a principal forma de transmissão da varíola dos macacos (monkeypox) no atual surto é o contato próximo durante a relação sexual. Os pesquisadores analisaram dados de 181 pessoas diagnosticadas com a doença entre maio e junho deste ano, em três clínicas de saúde sexual no país.
Fonte: Agora RN
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