quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Seminário destaca protagonismo do RN na produção de energias renováveis

O protagonismo do RN na produção de energias renováveis e a contribuição para alcançar a meta estabelecida de reduzir em 37% a emissão dos gases do efeito estufa no Brasil até 2025 foram destaque no Seminário Transição Energética Justa Integrada à Natureza e Sociedade, aberto na manhã desta quarta-feira (28), no Centro de Convenções de Natal.

Organizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o evento tem patrocínio do Banco do Nordeste, Governo Federal, Equinor, Nestlé, Vale, Eletrobras e Neoenergia, e conta com apoio institucional da ABEEólica, ABRACE, ABRAGE, Deep ESG, DevMedia, Fecomércio/RN, SESC e Globo.

“Um evento como esse é muito importante pela qualidade do debate, pela seriedade e representatividade dos seus atores, buscando cada vez mais evoluir e aproximar desse diálogo a iniciativa privada e a sociedade para que se possa dar conta do desafio que está colocado, que é a questão da descarbonização do planeta”, disse a governadora Fátima Bezerra durante a solenidade de abertura do seminário.

A governadora também apontou que, atualmente, no Brasil existem 1.075 parques eólicos, dos quais 971 estão na Região Nordeste e 304 no Rio Grande do Norte.

Para o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do RN, Hugo Fonseca, o seminário é mais uma oportunidade de o Rio Grande do Norte mostrar seu protagonismo na área das energias renováveis. “O ponto forte desse seminário é a liderança que o Estado tem e a contribuição que está dando para que o Brasil atinja as metas de redução das emissões de gases do efeito estufa”.

Ainda de acordo com ele, o governo brasileiro assumiu o compromisso de redução de 37% até 2025 e praticamente dobrou essa aposta, dizendo que o governo quer chegar a 43% de redução até 2030. “Para descarbonizar a economia, tem de se investir pesado em energias renováveis. É aí que entra o papel decisivo do Rio Grande do Norte, por sermos um ‘case’ de sucesso no Brasil e na América Latina, por termos conseguido, em pouco mais de 10 anos, sair de uma matriz que tinha dependência de combustíveis fósseis para uma matriz hoje praticamente 100% renovável”, afirmou Hugo Fonseca.

Hugo destacou ainda os investimentos feitos ao longo dos anos em empreendimentos de geração de energias eólica e fotovoltaica e lembrou que o RN está dando um passo adiante nesse processo. “Iniciamos com um novo setor, o de hidrogênio. O Rio Grande do Norte também saiu na frente com o primeiro contrato para comercialização, ou seja, o estado saiu na frente novamente com esse protagonismo, mas tem outras fontes, como a eólica offshore (no mar), que o estado também está desenvolvendo. Conseguimos isso por meio do conhecimento, do planejamento – e não é um planejamento a curto prazo, mas de médio e longo prazo, que existe compromisso e política de estado.”

A presidente da CEBDS, Marina Grossi, esclareceu que o RN foi escolhido para dar início ao evento devido à possibilidade de endereçamento que o Estado e o país podem proporcionar ao mundo, tendo em vista a diversidade de recursos naturais. “Temos que buscar uma convergência nesse endereçamento. O Brasil tem várias soluções, desde empresas de eólica e outras de óleo e gás, fazendo iniciativas offshore. É isso que tem que ser endereçado ao mundo, as nossas riquezas, buscando uma convergência para esse assunto que vai ser cobrado do Brasil”.

Fonte: ASSECOM/RN

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