Recentemente a produção brasileira de vinho recebeu medalhas
em uma das maiores premiações do mundo. Os Municípios do Rio Grande do Sul são
responsáveis por 90% da produção de vinho nacional, segundo dados do Instituto
Brasileiro do Vinho (Ibravin). Das 1,2 mil vinícolas contabilizadas no país,
61% estão na Serra Gaúcha e outros 30% ficam entre Santa Catarina, São Paulo,
Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Pernambuco e Bahia.
No entanto, o prêmio Decanter World Wine Awards deste ano
destacou como melhor vinho brasileiro, uma produção de Sacramento (MG), Região
do Triângulo Mineiro. Feito com uvas da Serra da Canastra, o Sabina Syrah 2021,
produzido pela Sacramentos Vinifer, recebeu 92 pontos, a nota mais alta do
país, e uma medalha de prata. Os jurados apreciaram as notas frutadas e
florais. Ao todo, o Brasil recebeu 70 medalhas para vinhos e espumantes.
Os vinhos receberam 16 medalhas de prata e 54 de bronze. Já
os espumantes foram premiados com 10 medalhas de prata e 26 de bronze. Nesta
edição, a competição contou com 18.244 vinhos julgados de 54 países. Quase 300
especialistas internacionais em vinho se reuniram em Londres, na Inglaterra,
para a primeira rodada de julgamento.
Ano passado, a The International Wine Challenge premiou 55
rótulos de vinhos brasileiros. Foram duas medalhas de prata, 22 de bronze e 31
menções honrosas.
Turismo
O vinho brasileiro é um importante propulsor da economia
turística. O enoturismo, segmento do turismo gastronômico voltado para conhecer
e apreciar o universo do vinho, é bastante praticado, principalmente na Região
Sul do país. Além da Serra Gaúcha, outras cidades do país também são conhecidas
pela prática de enoturismo. Lagoa Grande (PE), antes conhecida por conta do
tráfico de drogas, está entre as maiores produtoras de vinhos do Brasil, e lá o
turista pode ver todas as fases fenológicas da videira.
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