sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Tem início a preparação da “Magia do Natal em Cruzeta 2025”

Na última segunda-feira, foi realizada a reunião de alinhamento e início da produção de mais uma edição da Magia do Natal em Cruzeta.

O evento, que já faz parte do calendário cultural do município, é coordenado pelos secretários Franco Vital e Gabriela Gois, que, ao lado de diversos artistas locais, idealizam e produzem esse espetáculo que encanta todos os cruzetenses.

Para a edição de 2025, novas ideias e inovações estão sendo colocadas em prática, prometendo tornar o Natal ainda mais mágico e especial.

A data oficial do acendimento das luzes natalinas será divulgada em breve aqui em nossas redes.

 

Avanços na Coleta Seletiva de Acari!

A Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Acari – Recicla Acari recebeu a visita de Juliano Oliveira, coordenador técnico do Programa de Logística Reversa Mãos Pro Futuro (ABIHPEC), e da equipe técnica da Cáritas Diocesana de Caicó.

O encontro teve como objetivo acompanhar os resultados das melhorias conquistadas pela Associação com o apoio do programa, que vem fortalecendo o trabalho dos catadores por meio da aquisição de um elevador de carga, fardamentos e EPIs.

O Programa Mãos Pro Futuro está investindo aproximadamente R$ 50 mil em equipamentos, fardamentos e itens de segurança ao longo de 24 meses, garantindo melhores condições de trabalho e ampliando a produtividade da Recicla Acari.

A iniciativa também conta com o apoio da gestão municipal, que tem contribuído com o transporte dos recicláveis, implantação de Pontos de Entrega Voluntária para os materiais recicláveis e ações de mobilização comunitária, estimulando a participação da população na coleta seletiva.

 O apoio da comunidade é fundamental! Continue separando seus recicláveis e entregando à Recicla Acari ou nos pontos de coleta do município.



Pé-de-Meia: nascidos em julho e agosto recebem 8ª parcela


O Ministério da Educação (MEC) paga nesta quinta-feira (30) a oitava parcela do programa Pé-de-Meia de 2025 aos beneficiários aos nascidos nos meses de julho e agosto.

Os beneficiados pelo programa federal são os estudantes entre 14 e 24 anos do ensino médio, matriculados na rede pública regular e, também, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), que estão inscritos no Cadastro Nacional de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) e que tenham a renda por pessoa mensal até meio salário-mínimo.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), para ter direito ao benefício, eles devem ter presença mínima de 80% nas aulas.

Nesta nova etapa, a Caixa Econômica Federal – responsável pela gestão dos recursos repassados pelo MEC – aponta que, ao todo, cerca de 3,2 milhões de estudantes de escolas públicas receberão o benefício de R$ 200.

Pagamento escalonado

Os pagamentos do incentivo-frequência do Pé-de-Meia ocorrem até a próxima segunda-feira (3), conforme o mês de nascimento dos alunos que estão matriculados em uma das três séries do ensino médio na rede pública de ensino, seguindo o calendário:

– nascidos em janeiro e fevereiro recebem em 27 de outubro;

– nascidos em março e abril, em 28 de outubro;

– nascidos em maio e junho, em de 29 de outubro;

– nascidos em julho e agosto, em 30 de outubro;

– nascidos em setembro e outubro recebem em de 31 outubro;

– nascidos em novembro e dezembro, em 3 de novembro.

Depósitos

A oitava parcela da chamada Poupança do ensino médio de 2025 está sendo depositada em uma conta poupança da Caixa Econômica, aberta automaticamente em nome dos estudantes. O valor pode ser movimentado ou sacado imediatamente, se o participante desejar. Basta acessar o aplicativo Caixa Tem, se o aluno tiver 18 anos ou mais. As informações relativas aos pagamentos também podem ser consultadas no mesmo aplicativo.

No caso de menor de idade, será necessário que o responsável legal autorize a movimentação da conta. O consentimento poderá ser feito no próprio aplicativo ou em uma agência da Caixa.

O participante poderá consultar no aplicativo Jornada do Estudante, do MEC, o status de pagamentos (rejeitados ou aprovados), as informações escolares e regras do programa.

Incentivos

A poupança do ensino médio tem quatro tipos de incentivo financeiro-educacional:

Incentivo-matrícula: por matrícula registrada no início do ano letivo, valor pago uma vez por ano, no valor de R$ 200;

Incentivo-frequência: por frequência mínima escolar de 80% do total de horas letivas. Para o ensino regular, são nove parcelas durante o ano de R$ 200;

Incentivo-conclusão: por conclusão e com aprovação em cada um dos três anos letivos do ensino médio e participação em avaliações educacionais, no valor total de R$ 3 mil. O saque depende da obtenção de certificado de conclusão do ensino médio;

Incentivo-Enem: paga após a participação nos dois dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no ano que o estudante conclui o 3º ano do ensino médio. Os R$ 200 são pagos em parcela única.

Dessa forma, a soma do incentivo financeiro-educacional pode alcançar R$ 9,2 mil por aluno, no fim do ensino médio.

Pé-de-Meia

Lançado em janeiro de 2024, o programa do governo federal é voltado a estudantes de baixa renda do ensino médio da rede pública.  A iniciativa funciona como uma poupança para promover a permanência e a conclusão escolar nessa etapa de ensino.

Saiba aqui quais são os requisitos para ser inserido no programa.

O MEC esclarece que não há necessidade de inscrição no programa. Todo aluno que se encaixa nos critérios do Pé-de-Meia é incluído automaticamente.

Bolsa Família: 2 milhões deixaram programa em 2025 por melhorar condição de vida


Com o aumento da renda pela conquista de um emprego formal, pela abertura de um pequeno negócio ou pela melhora nas condições financeiras do domicílio, 2 milhões de famílias deixaram de receber o Bolsa Família entre janeiro e outubro de 2025.

Os dados são da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Das 2.069.776 famílias que deixaram de depender do programa de transferência de renda neste ano, a maioria (1.318.214) saiu do benefício em razão do aumento dos ganhos totais no domicílio. Outras 24.763 fizeram o desligamento voluntário, enquanto 726.799 famílias concluíram o período na Regra de Proteção.

O mecanismo permite que o beneficiário continue recebendo metade do valor do Bolsa Família por até 12 meses, mesmo após superar o limite de R$ 218 mensais per capita e desde que não ultrapasse R$ 706.

Em outubro, o Bolsa Família atendeu 18,9 milhões de famílias em todo o país, menor patamar desde o início do terceiro mandato do presidente Lula. O ministro Wellington Dias destacou que o programa tem cumprido seu papel de melhorar a vida das pessoas mais pobres de maneira segura e sustentável.

Quem entra no Bolsa Família só sai para cima, seja porque conquistou renda maior com trabalho, seja porque abriu o próprio negócio. E, caso perca essa renda, retorna automaticamente ao programa. É um caminho sustentável, e quanto mais avançarmos em educação e oportunidades, mais seguro será o futuro das famílias”, afirmou Wellington Dias.

É o caso da sergipana Carla Pereira Barros, 39 anos, que quebrou o ciclo da pobreza geracional da sua família ao se tornar a primeira a ter curso superior completo.  Após 14 anos no Bolsa Família, ela devolveu o cartão pelo qual o benefício é pago.

“Foi uma alegria imensa ter participado do programa e fiquei mais alegre ainda quando pude devolver o cartão”, celebrou a professora formada pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Moradora de Aracaju, Carla enfrentou um cenário de dupla vulnerabilidade: a pobreza extrema e a violência doméstica do ex-companheiro que a impedia de trabalhar.

O pior momento foi quando veio uma enchente, forçando-a a buscar abrigo em uma escola pública com suas três filhas pequenas: Nayra Milena, que hoje está com 17 anos; Emanuele Cristina, de 14; e Júlia Gabriele, de 12. Foram seis meses vivendo de doações.

Foi quando algumas amigas a levaram ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Lá, Carla, além de receber cestas básicas, descobriu a possibilidade de ingressar no Bolsa Família. Em 2010, com o cartão do programa em mãos, ela deu o primeiro passo: “Da pobreza, da lama, eu dei uma subidinha de degrau”, recordou.

As servidoras do Cras, Vanessa Cortez e Elizabeth Ribeiro, a incentivaram a fazer faculdade. “Naquela época, para mim faculdade era só para rico”, disse Carla. O caminho até a universidade, porém, foi marcado pela persistência. Reprovar duas vezes no vestibular não a deteve. Na terceira tentativa, em 2017, ela ficou em quinto lugar para o curso de pedagogia.

Durante a graduação, o Bolsa Família continuou sendo crucial. Por um ano, Carla percorreu a pé os quatro quilômetros entre a sua casa e a universidade, até conseguir o auxílio-transporte da instituição.

Ao se formar em 2023 e ser chamada para lecionar, a pedagoga tomou uma decisão que simbolizava a sua nova realidade. Com o primeiro salário na conta, foi até o Cras para devolver o cartão.

Eu fui pensando nas outras pessoas que poderiam estar precisando.”

Atualmente, Carla cursa sua segunda graduação, agora em Libras, na mesma UFS, e mantém vivo o sonho de abrir uma confeitaria. Ela já fez cursos de doces e salgados no próprio Cras que um dia a acolheu. “Minha missão agora é mostrar que é possível.”

A secretária nacional de Renda de Cidadania do MDS, Eliane Aquino, destacou que o Bolsa Família vai além da transferência de renda: é uma porta de entrada para um conjunto de políticas públicas que promovem o desenvolvimento social e a autonomia das famílias. Segundo ela, o programa tem o papel de articular oportunidades e abrir caminhos para que as pessoas possam transformar sua realidade.

Queremos cada vez mais que o Bolsa Família, que está em todos os municípios, permita que as pessoas mais vulneráveis possam acessar outras políticas públicas, que elevem a sua escolaridade, qualificação profissional e empregabilidade, para que tenham uma maior proteção social e qualidade de vida”, afirmou Eliane Aquino.