terça-feira, 17 de setembro de 2024

CNM oficia Ministério da Saúde por falta de vacinas nos Municípios

Foto: Reprodução

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) cobra providências do governo federal para sanar a falta de vacinas nas cidades brasileiras. Em ofício enviado ao Ministério da Saúde nesta segunda-feira, 16 de setembro, o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, reforçou a preocupação com o cenário e solicitou providências para o “imediato restabelecimento da normalidade no abastecimento das vacinas em todo o país”.

No documento, a CNM destaca os resultados de pesquisa que evidenciou a falta de vacinas em 1.563 Municípios, 64,7% do total de 2.415 que participaram do levantamento. A entidade municipalista também mostrou preocupação com a proteção das crianças brasileiras, uma vez que são as principais afetadas, de acordo com as vacinas em falta.

Além disso, a Confederação ressalta ao Ministério, no ofício, que há imunizantes em falta há mais de 30 dias e outros há mais de 90 dias. Vale lembrar que cabe à pasta a responsabilidade de comprar e distribuir as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

Pesquisa CNM

Produzido de 2 a 11 de setembro, o levantamento aponta que o imunizante Varicela, utilizada para fazer o reforço das crianças de 4 anos contra a catapora, não consta nos estoques de 1.210 Municípios. Em seguida, registra-se a ausência da vacina contra a Covid-19 para crianças e a vacina Meningocócica C, que protege da meningite.

Acesse o estudo da CNM sobre vacinas aqui..

Da Agência CNM de Notícias

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Alerta: bandeira tarifária pode se manter com cobrança adicional até o fim do ano. Entenda

Foto: Reprodução

O clima mais seco e quente que vem sendo observado no País, combinado com uma perspectiva negativa para a hidrologia, deve manter os preços da energia elevados e fazer as bandeiras tarifárias permanecerem vermelhas pelo menos por mais um mês, durante outubro, segundo especialistas consultados pelo Broadcast Energia.

Para novembro e dezembro, há mais dúvidas sobre qual será a coloração da bandeira, diante das incertezas sobre o início do próximo período úmido e qual volume de chuvas que poderá ser observado. Ainda assim, um retorno ao patamar verde, sem cobrança adicional na conta de luz, é esperado por parte dos especialistas do setor apenas para 2025.

Na Comerc Energia, por exemplo, os estudos prospectivos indicam bandeira vermelha Patamar II para outubro, passando para Vermelha Patamar I em novembro e Amarela em dezembro. O retorno para o patamar verde é esperado apenas a partir de janeiro do ano que vem.

A diretora de Assuntos Regulatórios e Institucionais da Comerc Energia, Ana Carla Petti, explica que a perspectiva atual de bandeira Vermelha Patamar 2 para outubro reflete tanto o cenário hidrológico de setembro, com afluência em 47% da média histórica no Sistema Interligado Nacional (SIN), como uma perspectiva para outubro de situação também pouco confortável, embora “não tão severa”. “Ainda não estamos enxergando chuva para outubro, começou a aparecer uma chuvinha ali no início daquele mês, mas ainda não é algo firme que vai acontecer”, diz.

De acordo com ela, em novembro a expectativa é de que o cenário melhore, mas ainda mantendo a perspectiva de afluência abaixo da média histórica, em patamar entre 60% e 70% do esperado para o mês.

No entanto, Petti alerta que o mês de outubro é muito sensível e que se os volumes pluviométricos forem mais elevados, os preços da energia caem e melhora toda a projeção à frente, enquanto se chover muito pouco, os preços subirão significativa, propagando a expectativa ruim para os meses subsequentes.

Na mesma linha é a análise da Thymos Energia, que também trabalha com a perspectiva de bandeira vermelha para outubro, mas no patamar 1, e um retorno à bandeira verde apenas em 2025. “A tendência é que o mês de outubro permaneça com bandeira vermelha, devido ao cenário de afluência que eleva os preços e reduz a geração hidrelétrica, diminuindo o GSF. Para os meses seguintes, novembro e dezembro, há uma incerteza relacionada ao início do período úmido, em alguns cenários de melhor afluência a bandeira voltaria a ser amarela”, diz a diretora de Regulação e Estudos de Mercado, Mayra Guimarães.

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