Na manhã desta quinta-feira (15), o Governo do Estado do Rio
Grande do Norte deu mais um importante passo em direção à concretização da
Política Estadual de Combate e Prevenção à Desertificação no Estado, instituída
pela Lei nº 10.154/17. Em reunião promovida pela Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), em parceria com a Agência de
Desenvolvimento Sustentável do Seridó (ADESE), foram escolhidos os primeiros
representantes da sociedade civil, ligados às comunidades rurais do Seridó, que
irão compor o Conselho Deliberativo de Combate à Desertificação.
Criada em 2017, por iniciativa do então deputado estadual Fernando Mineiro, a lei dependia da formação do referido Conselho para sair do papel. Composto por representantes de órgãos públicos (Semarh, Emater, ALRN e mais um representante do Poder Executivo estadual), do setor acadêmico (UFRN, UERN e IFRN), bem como da sociedade civil (ONGs, empresas e comunidades rurais diretamente afetadas), o conselho irá fazer a gestão da implementação da lei, garantindo a representatividade de todos os atores envolvidos no processo de enfrentamento à realidade da desertificação.
Gildemara Dias, do povoado do Ermo em Carnaúba dos Dantas e Josimar Araújo de Medeiros, da comunidade rural de São Paulo em São José de Seridó, foram os nomes indicados na reunião on line realizada hoje, os quais receberam apoio unânime dos quase 50 participantes presentes por meio da videoconferência. Para ter representatividade, as indicações envolverão diversas regiões do interior do Estado, faltando ainda duas reuniões para definir nomes das regiões Açu/Cabugi e do Alto Oeste.
“O Governo do Estado, através da SEMARH, vem dando essa
oportunidade de colocarmos em prática políticas públicas que tenham efeito
direto sobre a vida das pessoas. O problema da desertificação no interior do
RN, como na região do Seridó, precisa ser enfrentado. Nessa situação, as
comunidades rurais têm um importante papel na participação e condução das
políticas públicas do Estado”, destaca o secretário de Meio Ambiente e Recursos
Hídricos, João Maria Cavalcanti.
“Os esforços têm se mostrado produtivos. Os vários anseios e preocupações demonstradas nas falas durante o evento, tanto do pessoal da academia, como das entidades do governo e dos representantes das comunidades, já contemplam na lei de combate à desertificação e, por isso, a importância de colocarmos em prática”, enfatizou Robson Henrique, coordenador de meio ambiente e saneamento (Comeas) da SEMARH.
Vale destacar a participação em massa de importantes setores interessados no tema, como professores de instituições federais, representantes de sindicatos e associações, órgãos governamentais (IGARN e EMATER) e do setor privado (Bando do Nordeste). Pela SEMARH, além da COMEAS e sua equipe, participaram também da discussão o secretário adjunto Carlos Nobre e o assessor técnico, Paulo Varella que também é o presidente do Comitê de Bacias do Piranhas-Açu.
“Reunir todos os saberes é muito importante, porque não tem um melhor que o outro, mas sim eles se complementam”, lembrou Procópio Lucena, líder comunitário da região do Seridó.
Fonte: ASCOM/SEMARH
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