Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social,
Wellington Dias, anunciou nesta sexta-feira (2) a liberação de R$ 510 milhões
para programas de construções de cisternas e aquisição de alimentos para o
combate à fome nos nove estados do Nordeste.
O anúncio foi feito durante visita do ministro ao Rio Grande
do Norte para participar de reunião do Consórcio Nordeste.
Representantes da Câmara Temática de Assistência Social do
Consórcio Nordeste assinaram pactos de busca ativa por órfãos que se enquadram
no programa Nordeste Acolhe, além do Plano Brasil Sem Fome e Consolidação do
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).
“Estamos aqui pactuando com o Nordeste uma meta para que a
gente tenha de volta um Brasil sem fome e tenha de volta inclusão
socioeconômica também voltada para o público do Cadastro Único. Nesse sentido,
hoje estamos liberando para o Nordeste recursos para áreas como programa de
aquisição de alimentos, de fomento, algo em torno de R$ 370 milhões, numa
perspectiva de mais de R$ 1 bilhão nessa área. Essa é a apenas uma etapa”,
afirmou o ministro.
“Da mesma forma, temos uma etapa do programa de cisternas,
que será feito com articulação do consórcio Nordeste. R$ 240 milhões como uma
etapa para a gente trabalhar tanto com a execução dos estados, como também com
entidades”, disse o ministro.
Na ocasião, a Câmara Técnica também entregou uma carta ao
ministro sugerindo a nacionalização do programa Nordeste Acolhe, por meio do
qual estados passaram a pagar auxílios de R$ 500 mensais a crianças e
adolescentes que ficaram órfãos em decorrência da covid-19.
Os gestores ainda sugeriram a inclusão de crianças órfãs por feminicídio
como beneficiárias do programa.
“Esse encontro foi fundamental para a gente ter todo o
alicerce, todas as bases nessa área temática, da área social. Recebo a carta e
nós já vamos tratar com o presidente Lula sim, para trabalhar o Nordeste Acolhe
voltado para órfãos covid, para que a gente possa transformar um programa do
Nordeste num programa do Brasil, e também examinar outras orfandades”, disse o
ministro.
Participaram do encontro a governadora do Rio Grande do
Norte, Fátima Bezerra, os governadores Rafael Fonteles, do Piauí; e Elmano de
Freitas, do Ceará; além do vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro, e
secretários de assistência social dos estados do Nordeste.
Fomento
De acordo com o diretor geral do Instituto de Assistência
Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater), César Oliveira, cerca
2.500 produtores do estado terão acesso aos recursos disponibilizados pelo
ministério, pagos em duas parcelas. Os agricultores que tenham produção
excedente também farão parte do programa de aquisição de alimentos do governo.
A família precisa ter renda per capta de até R$ 218 para se
encaixar no programa. Além disso, deve estar inscrita no Cadastro Único. O
valor pago por família será de R$ 4.600. Os agricultores podem vender a
produção para a Emater, por intermédio do PAA (Programa de Aquisição de
Alimentos) e também serão estimulados e orientados para venda dos produtos em
feiras locais.
Fonte: G1
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