Foto: Divulgação
O Rio Grande do Norte decretou, estado de emergência
Zoossanitária devido ao risco de proliferação da Influenza Aviária de Alta
Patogenicidade, a chamada gripe aviária. Por determinação da governadora Fátima
Bezerra, também ficou instituído o Sistema de Monitoramento, Avisos e Ações
para fins de prevenção à ocorrência da doença.
O Governo do Estado explicou que o decreto cumpre
determinação do Governo Federal e que não houve casos no Rio Grande do Norte.
No documento que determina a emergência, o Executivo explica que o decreto leva
em consideração protocolos sanitários estabelecidos no país tomados desde maio
deste ano, quando foi identificada a presença vírus da influenza aviária H5N1
de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil. No Rio Grande do
Norte, porém, não há a confirmação sobre casos.
Pela norma do Ministério da Agricultura, houve a suspensão em
todo território nacional da realização de exposições, torneios, feiras e demais
eventos com aglomeração de aves, assim como também ficou suspensa a criação de
aves ao ar livre, com acesso a piquetes sem telas na parte superior.
Ainda pelo decreto do Rio Grande do Norte, caberá ao Idiarn,
em consonância com a Secretaria de Agricultura, em consonância com outras
pastas, “agir para a eliminação de eventual foco no menor espaço de tempo,
menor custo e menor impacto ao setor produtivo”. Além disso, também caberá ao
Idiarn e ao Comitê Estadual de Enfrentamento à Influenza Aviária de Alta
Patogenicidade executar rotinas de comunicação, coletar informações e
esclarecimentos nas secretarias municipais de agricultura ou nos órgãos
correspondentes aos conselhos municipais de saúde animal. O decreto terá
vigência de 180 dias.
Em maio deste ano, o Rio Grande do Norte analisou mais de
vinte aves que foram encontradas mortas no litoral, mas nenhuma estava com a
gripe aviária. No Brasil, por outro lado, já foram confirmados 127 casos até o
fim de semana.
Tribuna do Norte
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