Foto: Antônio Dantas/Caern
As chuvas acima da média ao longo do ano de 2023 e nos
primeiros meses de 2024 tiveram um impacto significativo na redução das áreas
afetadas pelo fenômeno da seca no Rio Grande do Norte. É o que apontam os dados
recentes do Monitor de Secas, coordenado pela Agência Nacional de Águas e
Saneamento Básico (ANA) e referentes ao mês de março de 2024, que mostram que
apenas 8 dos 167 municípios do estado estão classificados na categoria de seca
fraca.
No ano de 2023, as chuvas ficaram 9,2% acima da média esperada,
enquanto os primeiros dois meses de 2024, janeiro e fevereiro, registraram
volumes acima da média em 29,4% e 48,1%, respectivamente.
“Analisando o mês de março em anos anteriores, observou-se
que pela primeira vez em seis anos, o Rio Grande do Norte está praticamente sem
seca graças à melhoria nos indicadores de precipitação, o que resultou no recuo
da seca fraca em praticamente todo o estado”, comentou Josemir Neves, Diretor
de Pesquisa e Desenvolvimento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande
do Norte, responsável pela coordenação da validação do monitor no âmbito do
estado.
O Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do
Norte (Igarn) monitora 63 reservatórios em todo o RN, dos quais 22 estão com
capacidade máxima.
Destaque nacional para a barragem Marechal Dutra
(Gargalheiras), que atingiu sua capacidade máxima após 13 anos. A sangria do
reservatório, juntamente com o açude Dourado, também com 100% de sua
capacidade, assegura o abastecimento de Currais Novos e Acari pelos próximos
quatro anos.
Os municípios que ainda enfrentam seca são Paraná, Major
Sales, Luís Gomes, Riacho de Santana, Coronel João Pessoa, Venha-Ver e São
Miguel, todos localizados na região do Alto Oeste Potiguar.
Fonte: Blog de Ismael Medeiros
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